O que sua boca pode dizer sobre sua saúde
15/03/2017

Mesmo sem utilizar palavras, sua boca pode dar sinais de alerta sobre seu organismo. Aftas, por exemplo, significam mais que um incômodo. 

A estomatite aftosa (nome científico da afta) não tem motivos específicos para existir, mas apesar do nome, de nada tem a ver com problemas estomacais. 
As pequenas lesões orais são doloridas e costumam aparecer na área das bochechas, gengivas e embaixo da língua. Brancas ou amareladas, as aftas são mais comuns em mulheres e podem ser um alerta do corpo para pequenos desequilíbrios do organismo. 
Os principais fatores que favorecem o surgimento das aftas são: 
- Sistema imunológico debilitado : Quando o corpo passa a combater tecido normal ao invés de bactérias, acaba ocasionando as feridas. 
- Ingestão de alimentos ácidos: Alimentos como o abacaxi destroem a mucosa bucal e, consequentemente, favorecem o aparecimento de aftas. 
- Estresse emocional: O alto nível de tensão psicológica acarreta na diminuição da imunidade, resseca a boca e diminui as defesas naturais do corpo. Resultado: afta. 
- Tensão pré-menstrual: Mudanças hormonais como a TPM são grandes causadoras de aftas. Quando muitas surgem de uma única vez, o período menstrual pode estar próximo. 
- Hereditariedade: Algumas pessoas têm maior tendência a desenvolver aftas, pois possuem pré-disposição genética a ter uma mucosa oral menos protegida. 
- Deficiência nutricional: Se algum nutriente importante está abaixo do nível necessário para que o organismo funcione corretamente, as aftas têm o dever de avisar o corpo. Seu aparecimento é mais frequente na ausência de ferro, vitamina B12 e ácido fólico. 
É importante lembrar que uma escovação muito agressiva também pode ocasionar esse tipo de lesão. Não é a força da sua mão que torna seus dentes mais limpos, mas sim a forma com que você escova. 
Em geral, uma pessoa com a saúde regular sofre de aftas até três vezes por ano. Pessoas com casos mais severos quase não apresentam período sem as lesões. 
Aftas costuma durar até duas semanas e não precisam de tratamento para desaparecer. Se o incômodo acontecer com frequência ou durar mais que o normal, procure seu dentista para investigar os motivos.

Fonte: (Terra Notícias)

 

 

 

 

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