De sedentário a super ativo: poucos conseguem a transformação radical
26/04/2017

A ciência e a estatística mostram que apenas 1% das pessoas são capazes de mudar radicalmente de hábitos e mantê-los efetivamente para sempre. A maioria dos mortais precisa de transições graduais.

 

Muitas pessoas conseguem vencer o sedentarismo com uma motivação pontual. Chega o Ano Novo, o Carnaval ou o verão e vem a inspiração para começar um programa de atividade física, mudar a vida e o corpo. Já aconteceu com você?

Aí você faz matrícula em uma nova academia, decide que vai frequentá-la seis vezes por semana, compra até novas roupas fitness...e abandona todos os planos depois de um mês, ainda sem ver resultado. Os motivos são os mais variáveis (e compreensíveis): o exercício é chato, você não gosta do ambiente, sente vergonha de exibir sua falta de forma. O dia foi muito estressante, o trânsito estava terrível.

Não temos a chave secreta para eliminar todos esses males da vida moderna, mas há sim uma forma de reduzir os obstáculos e deixar o sedentarismo fora da sua vida para sempre. E essa forma é gradual – colocando os exercícios na rotina aos poucos, fazendo pequenas mudanças de comportamento.

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A ciência e a estatística mostram que apenas 1% das pessoas são capazes de mudar radicalmente de hábitos e mantê-los efetivamente para sempre. São personagens raros, como os que aparecem no quadro Minha História. Para a maioria dos mortais, a mudança deve ser de 5% a 10% para ter sucesso – ou seja, tente comer 10% a menos do que comia, se exercitar 10% a mais do que fazia.

Uma estratégia é ter um (só um) momento na semana em que você opte por fazer mais movimentos do que vinha fazendo. Pode ser um andar de escadas (no seu prédio, no trabalho, no metrô), uma caminhada ao redor do quarteirão num dia da semana (voltando do almoço ou antes de chegar no trabalho).

Mantenha esse compromisso sagrado até que essa atividade faça parte da rotina, antes de pensar em um segundo passo. Assim, mesmo que você não faça parte daquela exceção citada lá no alto, as chances de sucesso são 99%.

 

Fonte: (Por Cristiano Parente*, Rio de Janeiro/Eu Atleta)

 

 

 

 

 

 

 

 

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