O AVC é a quarta doença que mais mata no Brasil e é a que mais causa incapacidade no mundo. Existem dois tipos de acidente vascular cerebral: o isquêmico, que é quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo no cérebro, e o hemorrágico, causado pelo rompimento de um vaso. Saber o tipo de AVC que a pessoa está tendo é fundamental para dar início ao tratamento.
O Bem Estar desta terça-feira (29) convidou o cardiologista e consultor Roberto Kalil e a neurologista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre e membro da ONG Rede Brasil AVC Ana Claudia Souza para falar sobre o AVC, riscos e como se prevenir.
Apesar do nome ‘acidente’, o AVC é o desfecho de uma série de fatores de risco que podemos controlar e que agridem ou sobrecarregam os vasos do órgão que comanda nosso corpo, o cérebro. E o que pode colaborar para o acidente vascular cerebral? Muito sal, açúcar e gordura, sedentarismo, diabetes e pressão descontrolados, fumo e estresse.
Doenças do coração, especialmente as que produzam arritmias, aumentam o risco de AVC. As arritmias provocam uma corrente sanguínea irregular e facilitam a formação de coágulos sanguíneos dentro do coração, que podem chegar pela circulação dos vasos do cérebro, diminuindo o fluxo sanguíneo e causando o AVC. Alguns exemplos de doenças são: infarto, fibrilação atrial, doenças nas válvulas, cardiopatia chagásica.
O AVC gera uma dor de cabeça súbita e muito forte, mas os sinais diferencias são alterações nos movimentos e cognição. Quanto mais rápido o resgate, menor o risco de danos ao cérebro. Os médicos alertam para fazer o teste SAMU:
- Sorriso (peça para a pessoa sorrir. Veja se um lado do rosto não mexe)
- Abraço (veja se a pessoa consegue elevar os dois braços como se fosse abraçar ou se um membro não se move)
- Música (veja se a pessoa repete o pedacinho de uma música ou se enrola as palavras)
- Urgente (chame o 192, serviço de urgência)
fonte: (G1)