O mercado de contracepção movimentou R$ 3,2 bilhões no Brasil em 2016, um aumento de 10% em relação a 2015, segundo dados da consultoria IMS Health.
Parte do crescimento é motivado pelo maior uso de anticoncepcionais de longa duração, cujas vendas cresceram 66% no país no ano passado, diz Victor Suriano, diretor da MSD no Brasil.
Entram nesta categoria implantes hormonais e dispositivos como os DIUs.
"A taxa de uso desses métodos no Brasil ainda são inferiores a de mercados mais maduros, como nos EUA", diz Suriano."Ainda temos bastante espaço para crescer."
Para ganhar espaço no mercado, a MSD lançará em 2017 um novo contraceptivo hormonal subcutâneo de levonorgestrel para competir com outros laboratórios, como a Bayer, diz Suriano.
A expectativa de faturamento com o novo implante em 2017 é de R$ 12,4 milhões.
(Maria Cristina Frias - Folha de S.Paulo)